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Balanço de 2015 31/03/2016 - 16h29

Unimed Fortaleza reverte prejuízo e fecha o ano com saldo de R$ 40 mi

O resultado contábil negativo de R$ 40,3 milhões em 2014 foi revertido para positivo, segundo balanço encerrado em 2015 e divulgado nesta quinta-feira, 31
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A Unimed Fortaleza fechou o ano de 2015 com saldo positivo no resultado contábil de R$ 40 milhões, revertendo prejuízo de R$ 40,3 milhões que a empresa se encontrava em fevereiro de 2014, período em que houve troca de gestão na cooperativa. Conforme balanço divulgado pela cooperativa, nesta quinta-feira, 31, o endividamento bancário recuou 61,95%, indo de R$ 64,1 milhões em fevereiro de 2014 para R$ 24,39 milhões no ano passado.

 

Os dados também foram melhores em relação ao resultado operacional, que passou de -R,6 milhões em 2014 para R$ 31,9 em 2015; e ao capital líquido que era de -R$ 94,8 milhões e alcançou R$ 29,1 milhões no ano passado.

 

Com 358.402 clientes e 4.131 médicos cooperados, o faturamento da singular  em 2014 foi de R$ 1,3 bilhão, passando para  R$ 1.5 bilhão em 2015, o que, segundo a cooperativa afirma, em nota, a coloca como a 9ª maior empresa do Ceará.

 

Medidas de austeridade

Para reverter o cenário preocupante em que se encontrava no ano de 2014, João Borges, presidente da Unimed Fortaleza, eleito em 18 de fevereiro de 2014, tomou uma série de medidas de austeridade.

 

Dentre elas estão: congelamento do salário da diretoria executiva; empréstimo bancário para sanar as dívidas em curto prazo e recuperar crédito; cortes internos, priorizando eliminação de assessorias; redução de gastos em todas as áreas da cooperativa, incluindo o valor de pagamento de consulta ao médico -  que caiu de R$ 80 para R$  70 e de R$ 70 para R$ 60; e renegociação de contratos advindos da gestão anterior. Os valores das consultas já foram atualizados em dezembro de 2015 de R$ 60 para R$ 65 e de R$ 70 para R$ 75.

 

Ainda houve análise da carteira, cancelamento de contratos deficitários e renegociação de contratos com alta sinistralidade; investimento em rede própria; redução das despesas em marketing na casa dos 30%; além de ajuste de produção médica em menos 30% para os meses de novembro e dezembro de 2015, para atingir as metas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

 

SAIBA MAIS

 

Resultados 2015
Sinistralidade: representa, para cada R$ 100 que se recebe do cliente, quanto é gasto apenas com ele (custo assistencial), sem levar em consideração despesas administrativas. Em fevereiro de 2014, esse número era de 103,9% (acumulado de janeiro e fevereiro). Ou seja, para cada R$ 100 que a Unimed Fortaleza recebeu de seus clientes, gastou com eles R$ 103,90. Em 2015, a sinistralidade do ano fechou em 83,22%. No primeiro bimestre de 2016 já foi registrada sinistralidade em 79,36%.


Índice de Liquidez Corrente: o indicador representa quanto, no curto prazo (12 meses), a empresa tem a receber, para cada R$ 1 que terá a pagar. Ao final de fevereiro de 2014, esse número era 0,66 (ou seja, para cada R$ 1 que a Unimed Fortaleza devia no curto prazo, só tinha menos de R$ 0,66 para receber). Em 2015 o ano a 1,09. O que representa crescimento de 65,15%.

Capital Circulante Líquido: representa monetariamente a diferença entre os recursos financeiros disponíveis em relação as suas obrigações a pagar nos próximos 12 meses. Em fevereiro de 2014 faltavam 94,8 milhões para atingir o índice mínimo exigido pela ANS. Mas o ano passado foi encerrado com 29.1 milhões acima do índice mínimo.

Resultado Operacional: em 2015, pela primeira vez, nos últimos 14 anos, a Unimed Fortaleza apresenta um Resultado Operacional positivo, com R$ 31,9 milhões.

Resultado Contábil: o resultado contábil foi de R$ 40 milhões positivos. Situação diferente da cooperativa em fevereiro de 2014, quando apresentava resultado negativo em R$ 40,3 milhões.

Endividamento Bancário: em fevereiro de 2014, a Unimed Fortaleza possuía R$ 64,1 milhões de dívidas bancárias. Mas, em 2015, foi apresentanda redução de 61,95% deste valor, com endividamento bancário atual em R$ 24,39 milhões.

Margem de Solvência: é um indicador exigido pela ANS, que representa o aumento do patrimônio líquido ajustado com o objetivo de dar sustentabilidade à empresa. Em fevereiro de 2014, o patrimônio líquido ajustado apresentado estava abaixo do mínimo necessário, negativo em R$ 46,9 milhões. Ano passado a cooperativa fechou com R$ 17 milhões positivos, ou seja, constituídos acima da meta estabelecida pela ANS. 

Redação O POVO Online

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Marcos Filho 31/03/2016 17:50
Competência dedicação uma pessoa Humana,excelente administrador e médico se resume apena em Dr.João Borges,esse eu confio.
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