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Comex 24/09/2014 - 12h01

Balança Comercial do Ceará registra saldo negativo de US$ 79,1 milhões em agosto

Os dados são da edição de agosto do Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).
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A balança comercial cearense registrou em agosto saldo negativo de US$ 79,1 milhões, decorrente de US$ 228,3 milhões importados ante US$ 149,3 milhões exportados no período. Os dados são da edição de agosto do Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), tendo como fonte a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério de Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC). De acordo com o levantamento, em comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas externas aumentaram 41,4%, enquanto que as compras do exterior tiveram um incremento de 31,3%. No acumulado do ano, apesar da elevação em 37,6% das exportações (em valores, de US$ 745,8 milhões para mais de US$ 1 bilhão), o saldo comercial do estado está deficitário em quase US$ 1,2 bilhão, em virtude dos US$ 2,2 bilhões importados no período.

O estudo indica que as compras do Ceará do exterior estão basicamente relacionadas com os projetos estruturantes (Complexo Industrial e Portuário do Pecém e parques eólicos), bem como pela compra de insumos para a indústria. Tanto no mês atual, quanto no período de janeiro a agosto, a participação cearense na balança comercial brasileira aumentou, passando a representar, respectivamente, 0,73% e 0,67% do total exportado pelo país, e 1,18% e 1,42% em relação às importações. O Ceará foi o décimo quarto maior exportador brasileiro em 2014, sendo o terceiro no Nordeste (atrás da Bahia e do Maranhão). É importante mencionar que o estado apresentou o quarto maior incremento nas exportações dentre todas as unidades da federação.

Um ponto de destaque é o aumento na participação do Ceará em relação ao Nordeste, passando de 6,9% para 9,8%. Em valores numéricos, o Porto do Pecém foi o corredor logístico que apresentou o maior aumento nos oito meses do ano, saltando de US$ 272,9 milhões para 576,3 milhões. Já em termos percentuais, as vendas externas pelo referido porto cresceram 111,1%, ficando atrás do Porto de Salvador, com 6.228,3%; do Porto do Rio de Janeiro, com 305,7%; da Fronteira de Uruguaiana, com 302,6%; e do Porto de Santos, com 261,4%. O Porto de Fortaleza (Mucuripe), segundo maior corredor logístico do estado, apresentou variação negativa de 20,2%. Juntos, os dois portos do estado são responsáveis por escoar 79% das exportações cearenses nos oito meses de 2014.
 
Em termos de produtos exportados, “combustíveis e óleos minerais” registrou expressivo aumento (de US$ 8,5 milhões para US$ 340,8 milhões) e percentual (3.890,5%) dentre os principais setores exportadores do estado de janeiro a agosto de 2014. O estudo aponta que parte destes valores está relacionada ao abastecimento de navios de longo curso. Destaca-se ainda o aumento de 17,6% para couros. No sentido oposto, os “têxteis”; as “castanhas de caju”; as “preparações de produtos hortícolas”; e as “frutas” sofreram retrações respectivas de 44,5%; 18,7%; 16,3%; e 13,7%. Malta, Estados Unidos e China foram os três principais destinos das exportações cearenses em agosto, principalmente em virtude das vendas respectivas de “combustíveis e óleos minerais”; “minérios e escórias”; e “peixes, crustáceos e moluscos” e “calçados, polainas e artefatos”.
                 
Destacam-se ainda os incrementos de 415,4% da Alemanha; de 50,0% da Colômbia; de 33,4% do Reino Unido; e de 25,7% da Hungria. A Argentina foi o país que apresentou a retração mais significativa no período, com 60,4%. No acumulado do ano, Holanda e Estados Unidos foram os principais destinos das exportações cearenses em 2014, respectivamente com US$ 177,8 milhões; e US$ 145,6 milhões, em virtude, em grande parte, das compras de “combustíveis” e “frutas” – por parte da Holanda; e “calçados”, “preparações de produtos hortícolas”, “peixes, crustáceos e moluscos” e “gorduras e óleos animais e vegetais” – do lado norte-americano. É importante mencionar, a partir do estudo, que os expressivos incrementos das Antilhas Holandesas, Malta e Cingapura referem-se basicamente aos abastecimentos de navios com as suas bandeiras.

Do lado das importações, “combustíveis e óleos minerais”; “ferro e aço”; e “máquinas e metalmecânico” foram os três setores de maior peso nas compras externas do estado, respectivamente com US$ 561,7 milhões; US$ 376,5 milhões; e US$ 252,8 milhões. Em termos de crescimento percentual, “veículos e materiais para vias férreas”; “aeronaves e aparelhos especiais”; e os “têxteis” registraram aumentos respectivos de 92,8%; 38,7% e 18,2%. No sentido oposto, “trigo”; “geradores e eletroeletrônicos”; e “máquinas e metalmecânico” tiveram queda de 36,9%, 17,9% e 11,7%. Colômbia, Canadá, Turquia, Coreia do Sul, Itália e Estados Unidos foram os países de origem das compras externas do Ceará que apresentaram as maiores altas em agosto, respectivamente com 1.533,2%, 958,7%, 475,4%, 245,9%, 153,3% e 135,2%.

Rússia e China foram os únicos mercados a registrar queda, respectivamente, de 27,4% e 14,0%. No acumulado do ano, a China foi o principal parceiro comercial nas importações do Ceará com US$ 471,2 milhões, ainda que tenha registrado uma retração de 19,5%. Os Estados Unidos, segundo a lista, sofreu declínio de 10,9%. As compras da Argentina retraíram 75,3% no período, em virtude da crise econômica. Já Coreia do Sul, Noruega, Colômbia, Índia e Itália foram os países que apresentaram as maiores elevações, respectivamente, com 242,7%, 206,7%, 141,5%, 130,0% e 76,8%.
Redação O POVO Online 

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