acesso gratuito 06/04/2016 - 23h37

Dragão do Mar apresenta duas mostras de performance durante este mês

A performance se caracteriza como uma linguagem artística que pode ganhar vida em qualquer lugar, a depender da proposta e criatividade do artista
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Camila de Almeida/OPOVO
As performance serão realizadas em parceria com o Festival Ponto.CE e a Associação dos Produtores Independentes do Ceará (Aproince).

Neste mês, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, localizado no na Praia de Iracema, apresentará duas mostras de performance. Serão a Mostra de Videografias Performativas e a Mostra Entre-Performances.

Elas serão realizadas em parceria com o Festival Ponto.CE e a Associação dos Produtores Independentes do Ceará (Aproince).

A performance se caracteriza como uma linguagem artística que pode ganhar vida em qualquer lugar, a depender da proposta e criatividade do artista.

De acordo com a assessoria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, dos dias 7 a 22 deste mês, a Multigaleria receberá a Mostra de Videografias Performativas, com os seguintes trabalhos: Fortaleza é um ovo, de Marcelo Ikeda; Vo(L)to, de Ogiva – ação.imagem; Pachamama, de Natalia Coehl; Dia Internacional do Cafuné, de Juliana Capibaribe; Mensurar, de Waléria Américo; e Atalho Para o Nada, de Júnior Pimenta.

E já no dia 15 e vai até o dia 17, a Mostra Entre-Performances se apresenta com a premiada performance Os Cegos, do Desvio Coletivo; seguindo com O Lixo também ergue muros: CORPOENTORNO, de Artur Dória; Heólia, de Vanessa Santos; Bichxs – Alimente os Animais, do coletivo No Barraco da Constância Tem!; Lutus, de Eric Barbosa e Diego Salvador; Pedras Portuguesas – Pedras que se deslocam, Ana Carla de Souza, de William Pereira Monte e Honório Felix; Histórias Compartilhadas ou dos Corpos que Não se Bastam, do Outro Grupo de Teatro e Quatro Homens e uma Jangada, de Eric Barbosa.

Programação

Mostra de Videografias Performativas

Fortaleza é um ovo
Marcelo Ikeda

É uma performance apresentada por Sara Síntique, realizada no Passeio Público, em Fortaleza, como parte da programação do Mês da Fotografia. Nele, Sara quebra 90 ovos em diversas áreas de seu próprio corpo, enquanto executa um conjunto de ações. O cinegrafista Marcelo Ikeda tomou como base a performance de Sara Sítique para realizar uma obra audiovisual, promovendo o diálogo entre as manifestações artísticas, algo que se aproxime do vídeo, da performance e da dança. Desse modo, Ikeda não se preocupa em meramente registrar a performance de Sara, mas promover o diálogo entre o ato performático e a linguagem audiovisual.

“Quebra de ovos. Banho de ovos. Para além das metáforas sobre essa "Fortaleza Ovo", ou sobre o ovo em si, eu queria na imagem esse amarelo, essa cor de sol que toma a cidade inteira na maior parte do tempo. Esse amarelo que cega, que queima, que é corpo urbano, corpo da cidade luz. Mas a primeira imagem, na criação, era a do corpo que se derrama, que são sabe para onde vai. É o que tenho sentindo aqui, dos rumores da cidade. A forma dela mudando, se destruindo para a construção de um novo estado de ser – muitas vezes ou quase sempre, incerto e de aflição. O incômodo, o cheiro, a dificuldade da quebra – tudo sensorial e diante dos olhos. E havia também o sair de casa. Dar vista para a rua. Escolher a rua. Fugir do ninho, desse algo frágil que está entre nós – frágil, mas potente, porque nos separa. É sobre o que se faz quando é preciso romper a crosta, partir a casa que nos protege. Durante o processo, eu descubro desse muro as suas lascas e seus impasses. Descubro, na quebra, o movimento, e este me permite tornar pó as arestas. A imagem é estranha, suja. Muitas vezes, asco. E esse asco, é nesse asco, é bela. Como muito do que vejo e do que sinto e sentimos daqui. Fortaleza é um ovo, certamente, para além da significação de um tal ciclo de pessoas conhecidas”.
*Projeto contemplado pelos Editais Culturais do Dragão do Mar

 

Vo(L)to
Ogiva – ação.imagem

Foi criado a partir do cotidiano pessoal transformado em arte/ativismo e das inquietações que ocorrem no período eleitoral. Os onze candidatos à presidência do Brasil carregam discursos e argumentos e a sociedade civil carrega a decisão. Decisão por qual lógica? Que peso é esse que carregamos que volta a cada eleição?

Criada em 2014, a Ogiva – ação.imagem tem como foco de pesquisa discussões que surgem a partir de datas e acontecimentos da sociedade atual. O objeto artístico trabalhado é móvel e modificado, autônomo, temporário e transitório. A performance Vo(l)to, idealizada e realizada pelo performer Aquele Mario, foi impulsionada pelas discussões sobre o sistema político vigente, ao representar, através de pedras, os candidatos à presidência e o título de eleitor, que o performer carregou durante três horas de deslocamento até o local de votação.

Com a captação de imagens de Marie Auip e o olhar artístico de Ágata Melquíades, a performance se transformou em vídeo. Desde 2014, o vídeo-performance Vo(l)to já foi apresentado no Festival Ipêrformático, em Campo Grande (MS); Festival IP, com Circulação Nacional;  e na Mostra Convergência, em Palmas (TO), do Sesc Tocantins.
*Projeto contemplado pelos Editais Culturais do Dragão do Mar

Pachamama
Natalia Coehl

É uma ação performativa de impacto, que questiona a produção e o descarte do lixo, trazendo em evidência aquilo que não se tem interesse em ver. A intervenção se inicia duas semanas antes, a partir do acúmulo de lixo produzido neste período. Todos estes resíduos são amarrados em uma rede de pesca, criando assim a indumentária da performance. O intuito é trazer para o corpo a sensação de estar sufocada e presa, dificultando assim a movimentação.

O figurino provoca emoções criando, a partir delas, uma dança improvisada, que possibilita uma interação surreal com os transeuntes e o espaço. Modifica-se assim a atmosfera do local, deixando o acaso, as incertezas e as reais sensações acontecerem através das imagens apresentadas.
*Projeto contemplado pelos Editais Culturais do Dragão do Mar

Dia Internacional do Cafuné
Juliana Capibaribe

Ação performática, de vida, de rezo, disseminação do Dia Internacional do Cafuné e da Reza de Embalar da personagem fictícia “A Rezadeira Vândala”. Intervenção Artística na Avenida Paulista, no dia 12 de janeiro de 2016, durante a manifestação contra a tarifa de R$ 3,80. (...) Divulgação de uma notícia de comemoração inventada: Dia Internacional do Cafuné; disseminação de um rezo vândalo: reza de Embalar Seu Menino e Dona Menina; fazer existir de uma personagem: A Rezadeira Vândala, que surgiu junto às notícias de manifestações políticas em 2013 e 2014, em Fortaleza.

Mensurar
Waléria Américo

Andar deitada, cobrir uma extensão com o corpo e demarcar o tamanho do lugar por cada pausa. A coleção de medidas particulares soma a imprecisão. Miragem em ato para a cidade ou imagem ponte da qual liga distâncias sentidas. Mais:http://muros.art.br/?page_id=1124

 

Atalho Para o Nada
Júnior Pimenta

A opção de Júnior Pimenta pelo passo como unidade mínima aposta na economia dos gestos e das significações como abertura de sentidos, mas também de absurdos – o sem fundamento, sem raiz – como condição de existência. É assim que, em “Atalho para o nada”, ele se desloca entre dois pontos quaisquer que não vemos porque escapa do campo de visão recortado pelo vídeo. Ele se desloca entre três paisagens distintas, produzindo sulcos nas terras. O corpo extenua-se, os passos demarcam um território inútil, o movimento repete o ir e o vir para nenhum lugar ou para lugares que nos são invisíveis. Se atalho é, por princípio, um desvio das rotas demarcadas, o do artista produz linhas paralelas àquelas do horizonte: como latitudes visíveis e, todavia, indestinadas e absurdas.

 

Mostra Entre-Performances

Dia 15

Os Cegos
Desvio Coletivo

É uma performance urbana realizada pelo Desvio Coletivo em parceria com o Laboratório de Práticas Performativas da Universidade de São Paulo. Seu caráter de obra aberta remete a diferentes leituras: a redução da nossa existência à função produtiva e ao consumo, o excesso de trabalho, o aprisionamento e a petrificação da vida, a automatização do cotidiano, a degeneração ética que se alastra no atual estágio da sociedade. A proposta visual de Cegos faz uma crítica à condição massacrante característica de todo tipo de trabalho corporativo iconizado no terno e gravata usados pelos homens e no terninho ou tailleur adotado por mulheres nas grandes metrópoles.

Com a obra, desenvolve-se a pesquisa em cena relacional em espaços urbanos, que teatraliza homens e mulheres vestidos a rigor, vendados e cobertos de lama, criticando a cegueira social dos detentores dos poderes executivo, legislativo e econômico, assim como simbolizando a alienação decorrente da condição massacrante característica de todo tipo de trabalho corporativo.

A intervenção é realizada a partir de oficinas teóricas e práticas, oportunidade em que o coro performativo se forma e o trabalho ganha vida. A estreia de CEGOS foi na Avenida Paulista, seguida de ação no Rio de Janeiro, em 2012. A performance foi desenvolvida com o grupo de atores em Paris, a versão Consumo, também apresentada em Natal (RN), em 2013. Durante o ano de 2014, a pesquisa se desenvolveu, no sentido da inclusão dos participantes no planejamento e nas adaptações cênicas realizadas em diversas cidades dentro e fora do país.

A obra foi selecionada para integrar o Programa Palco Giratório do Sesc, circulando quase todas as capitais brasileiras, além de ter sido contemplada pelo edital da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo, dentro do projeto "Cidades em Performance" e circulou em Paris, Amsterdam, Barcelona, Ilha da Madeira e Nova York.

Em 2015, a intervenção representou o Brasil na Quadrienal Internacional de Praga, na República Tcheca, bem como participou da Virada Cultural de São Paulo e do Festival Internacional de Dança de Londrina (PR). Ainda em 2015, o projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, na categoria Circulação, prevendo mais dez apresentações em estados em que ainda não foi realizado. Em 2016, é realizada em San José em Costa Rica, em parceria com a Escola de Artes Dramáticas da Universidade de Costa Rica e LAB Memoria de la artes escénicas. Desde de sua criação, são aproximadamente cinquenta apresentações em 21 estados brasileiros, e sete países, envolvendo em sua trajetória mais de mil participantes.

Dia 15 às 16h - Percurso urbano – Entorno do Dragão do Mar

 

Oficina de Intervenção Urbana para participação a intervenção Cegos, do Desvio Coletivo

Dezenas de homens e mulheres, em trajes sociais, cobertos de argila e de olhos vendados, caminham lentamente, interferindo poeticamente no fluxo cotidiano da cidade. CEGOS é uma obra aberta a diferentes leituras: a redução da nossa existência à função  produtiva e ao consumo, o excesso de trabalho, o aprisionamento e a petrificação da vida, a automatização do cotidiano, a interação do coro performativo com os espaços que simbolizam o eixo financeiro e político provoca estranhamento crítico na  paisagem urbana. O choque visual do efeito de petrificação dos corpos, o comportamento alienado e a extrema lentidão do movimentos, instigam a reflexão sobre as diversas formas de cegueira, assim como o empobrecimento da experiência humana degeneração ética que se alastra no atual estágio da sociedade.decorrente do crescente processo de mercantilização das cidades das artes e dos corpos.

Observações:
 - Quem pode fazer a oficina: atores, bailarinos, artistas plásticos, performers, estudantes de artes em geral e pessoas da comunidade interessadas em aprender e vivenciar intervenção urbana.
 - Vir com roupas confortáveis para a oficina, pois serão realizados exercícios práticos.
 - A performance CEGOS ocorrerá dia 15/04, com média de seis horas e meia de duração obedecendo a seguinte sequência:
 -três horas de montagem: será colocada argila molhada por cima de todo seu corpo, seu figurino, braços, pernas, sapato, rosto e cabelo e seus olhos serão vendados com atadura hospitalar tapando parcialmente sua visão;
 - duas horas e meia a três horas de performance caminhando em lentidão;
 - uma hora de desmontagem: o figurino será retirado (para isso você deve estar usando traje de banho por baixo do figurino) e você se lavará com água corrente em espaço externo coletivo e após será direcionado a espaço de higiene individual (ex: camarim, vestiário).
Dias 13 e 14 - 18h às 22h - Sesc Iracema > Inscrições: www.pontoce.com.br

O Lixo também ergue muros: CORPOENTORNO
Artur Dória

Um processo que o artista denomina de "mistura caminhante". Retalhos de imagens experimentais que entortam e embaçam a vista; sentido mais valia. O quê|quem será esse que caminha entre passantes, tão afoitos por se divertir? Ele se avoluma em resquícios, partes indecifráveis de um entorno desaparecido, que só oferece as margens a uma cidade escancaradamente desovada. Zona morta? É na experiência íntima deste choque que um híbrido é gerado. Um corpo-muro que se desloca em direções indistintas, não anunciadas.

Também um corpo-resto ou corpo-entulho, formado por aquilo que fora praticado em caminhada, foto, vídeo, texto, coleta, conversa. Práticas que foram se afirmando. Caminhada corajosa, enveredando por horários vazios, experimentando sensações hostis. O corpo, neste entremeio, se veste destes restos que agora se assentam maleáveis na pele deste caminhante, explorador experimental.

O corpo, em transmutação, torna-se um conjunto estranho. Espaço sensível que vive das estranhezas urbanas, que só vê a movimentação quando anoitece em dia de festa, em horários, por assim dizer, turísticos. A cidade ali está em falta, barrada de sua ocorrência. Mas, ao invés de entrar, nesta que sublinho como zona de segurança, eu quero sair; eu vou sair. Saiu. O corpo - não mais o meu, despossuído - é esse fora|dentro que se oferece ao mundo, um entrecruzamento de sensações que são aterradas de qualquer convicção.

Este corpo estranho é este que invade e desestabiliza a paciência dos que não querem se envolver. É um imã provocador porque quer saber o que muitos outros esqueceram que sabiam. Corpo que faz proximidade com aquilo que é desagradável ou se faz imperceptível aos sentidos em outros horários do dia. O corpo, caminhando vestido destes dejetos que entopem e atravessam estes espaços, é uma lembrança, um souvenir que reverbera, em um esforço exaustivo, uma vontade aguerrida de resistir ao esquecimento.
Dia 15 às 19h - Percurso urbano partindo da passarela do Dragão do Mar
*Projeto contemplado pelos Editais Culturais do Dragão do Mar

 

Heólia
Vanessa Santos

Heólia tem como tema a relação do ar com o corpo e suas poéticas. Um devir-coisa fecundado pelo deslocamento dessas fronteiras que delimitam o sujeito e o objeto gerando outras subjetividades a partir de um elemento-corpo em comum, o ar. Ele na obra preenche, atravessa e transforma os corpos em um só. Ar esse que é corpo que afeta e compõe. O processo iniciou no final de 2013 em um laboratório de criação no curso de Bacharelado em Dança da Universidade Federal do Ceará.
Dia 15 às 20h - na Multigaleria

 

Dia 16

Bichxs – Alimente os Animais
No Barraco da Constância Tem!

Ação. Transição. Tempos e espaços variantes. Mobilidade. Efemeridade. Investigação de volumes. Agenciamento de planos. Equilíbrio provisório. Superfície lisa. Criação de imagens. A obra e o espaço público. A cidade como uma selva plural. A obra e o público. Dualismo entre o fetiche contemplativo e a intimidade interativa, proporcionando diferentes tipos de relação.

Pessoas variantes diante da obra ou juntas à obra. Estar diante de ou estar com. O entre o popismo e o experimentalismo. O uso e o não-uso de artifícios como magnetismo. A espetacularização e o não-espetáculo. Caracterizar-se e despir-se. Processo. Realidade possível.

O que é possível ao corpo na sua relação com o espaço se nos desfizermos de humanos para sermos transitoriedades em corpos que permutam a cidade como uma selva plural? O que é possível quando existe uma proposição de ação para um determinado espaço urbano onde se almeja a possibilidade de compor uma paisagem diferente, mas com seus carros, seus asfaltos e suas luzes artificiais fazendo parte de uma floresta com mato em mistura?
Dia 16 às 19h - na Multigaleria

Lutus
Eric Barbosa e Diego Salvador

A solenidade da circunstância e a opulência da comitiva só servem para enfatizar o drama da situação. Quanto maior o apego, maior o sofrimento do luto. Rações e interpretações reativas a uma perda significativa, geralmente, pela morte de outro ser, perda material, objeto, sentidos e vigor. O luto em diferentes formas de expressão em culturas distintas e atemporais, sem buscas assertivas referenciais de tempo. A perda, aperto no peito, vazio e silêncio no corpo-fala; aliadas aos sentimentos naturais de interpretação, dessa condição ser/estar vivo. Descamar-se, repartir, romper frestas, criar rupturas através de métodos de fuga.

O processo criativo performático apresentado pelos artistas Eric Barbosa e Diego Salvador retratam o luto como representação e seus desdobramentos por fases sensoriais e como cada ser lida com seus processos de luto. O trabalho desenvolvido evolui de acordo com as lembranças apresentadas de cada artista e, da forma como são abordadas e expostas, representando o luto pessoal de cada. Seus estigmas, traumas, dores, figuras, objetos, a simplicitude, o resguardo, o silêncio, pseudo-superações, sons e escutas íntimas em um brado de resignações, expostas como disparador do ato performático dos artistas aqui envolvidos.

O processo de pesquisa da performance foi baseado nas obras do pintor russo Ivan Kramskoi (1837-1887). O tipo de pintura que é produzido por Kramskoi tem algo de realista e que possui uma forte ligação como um profundo observador e intérprete da natureza humana. Nas obras, a expressão de suas impressões, comedida, rigorosa e simples. Na elaboração da performance, a pintura Tristeza Inconsolável serviu como referência, cujo artista adotou a heroína com as características do retrato de sua esposa SN Kramskaya.
Dia 16 às 21h - na Arena Dragão do Mar

Dia 17

Pedras Portuguesas – Pedras que se deslocam
Ana Carla de Souza, William Pereira Monte e Honório Felix
Espaços públicos, experiências, afetos, percepções, cidades.
Dia 17 às 17h - Praça Almirante Saldanha
*Projeto contemplado pelos Editais Culturais do Dragão do Mar

Histórias Compartilhadas ou dos Corpos que Não se Bastam
Outro Grupo de Teatro
Corpo, Mídia, Gênero, Pênis, Mulher, Vagina, Homem, "Disforia". Fragmentos do Cotidiano e vozes misturadas. O eu como uma construção. O Gênero não como meritocracia das genitálias. Corpos que, na tentativa de coexistir, rompem os limites da resistência e fazem da presença um símbolo de luta. Para não se afogar em silêncio todos os dias e cada dia mais um pouco, a gente tem que gritar: Todos os corpos são certos. Mais: https://www.youtube.com/watch?v=ncsnoVYFrfg.
Dia 17 às 18h - na Multigaleria

 

Quatro Homens e uma Jangada
Eric Barbosa

Consiste em uma performance sonora, na qual é realizada uma re-interpretação audiovisual em formato de trilha sonora ao vivo do clássico filme: For Men on a Raft, de Orson Welles (1942). A performance sonora, além de celebrar o centenário de Orson Welles (2015), faz referências claras aos quatro pescadores que se aventuraram por melhores condições de vida, em mares atlânticos. A re-interpretação audiovisual do filme inacabado de Orson Welles, que narra a saga de quatro jangadeiros rumo à capital do país em busca de melhores condições marítimas aos pescadores, sediados e residentes nas colônias do litoral cearense.

Além de contar com colaboração do artista visual Dimitri Lomona, o compositor e instrumentista Eric Barbosa se une ao músico Guilherme Alvez e, juntos, os artistas utilizam percussão, baterias, guitarras e sintetizadores, executando ao vivo o filme e intercalando a exibição com imagens originais da película, fotos atemporais da Praia do Peixe e Iracema, entre outros arquivos de áudio, fotogramas e outras mídias redescobertas no processo de pesquisa e montagem da performance. Uma união estética de linguagens que simbolizam fatos curiosos e importantes na história cearense.
Dia 17 às 19h - Arena Dragão do Mar
SERVIÇO

Mostra de Videografias Performativas

Quando: 7 a 22 de abril
Visitação: de terça a sexta, das 10h às 22h (com acesso até das 21h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30).
Onde: Multigaleria
Acesso gratuito

Mostra Entre-Performances

Quando: dias 15, 16 e 17 de abril
Onde: percursos pelo Dragão do Mar
Acesso gratuito

Redação O POVO Online

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