[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] A eleição redesenha o cenário | Coluna Walter Gomes | O POVO Online
O repórter 20/05/2012

A eleição redesenha o cenário

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Parece distante o 7 de outubro. No calendário gregoriano, sim; na agenda política, está logo ali. Quatro meses e dias representam quase nada para quem busca o voto popular. Até a data do veredito das urnas, o candidato tem muito a fazer. Dos programas de rádio e tevê, palestras em entidades, visitas, apertos de mão e beijinhos em crianças, a pauta de trabalho reúne em proporções iguais angústia e esperança. Não é missão para uma pessoa comum. Três tipos de humanos dispõem-se a cumpri-la: vocacionado, ambicioso ou mal-intencionado. Às vezes, o postulante reúne duas ou mesmo as três situações. Portanto, vê-se gente de toda espécie na maratona do voto.

Já se tem o esboço do desenho a respeito do que possa ocorrer no primeiro turno da eleição municipal. Prevê-se pouca semelhança com o registro dos que estão no poder até a posse dos sucessores. A expectativa é de mudança acima da média do histórico tido como natural, sobretudo no Norte-Nordeste.


O retrato de hoje mostra a elástica diversificação partidária entre os governantes de 26 capitais (*). Seis são administradas pelo PT. O PSB comanda quatro, mesmo número do PTB. O PMDB lidera três e o PP, duas. Uma para cada sigla das que seguem: DEM, PCdoB, PDT, PSD, PSDB e PV. O prefeito de Palmas, Raul Filho, no segundo mandato, está sem filiação partidária. Ele foi filiado a algumas agremiações, entre as quais o Partido dos Trabalhadores.


Onde as legendas detêm o governo:

PT: Fortaleza, Goiânia, Porto Velho, Recife, Rio Branco e Vitória.

 

PSB: Belo Horizonte, Boa Vista, Curitiba e João Pessoa.


PTB: Belém, Cuiabá, Manaus e Teresina.


PMDB: Campo Grande, Florianópolis e Rio de Janeiro.


PP: Maceió e Salvador.


Os partidos de chefes do Executivo das seis outras capitais: DEM (Macapá), PCdoB (Aracaju), PDT (Porto Alegre), PSD (São Paulo), PSDB (São Luís) e PV (Natal).


Em Brasília, não há eleição para prefeito. Nem para vereador.

 

AH, A GANÂNCIA

Reação na Câmara ao fim dos 14º e 15º salários.

No Senado, a hipocrisia garantiu a extinção por unanimidade.

Deputados de quase todas as siglas querem manter essa “gorjeta” que agride os brasileiros de salário-mínimo.

A base da resistência está no PT e PMDB, as duas maiores bancadas na Casa.

 

O PÓS-MALFEITO

Reflexo de escândalos nas eleições.

Conforme levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), no pleito de 2006, dos 92 parlamentares federais com problemas na Justiça, 70 consultaram as urnas. Só 13 conseguiram a vitória.

 

Uma parte dos acusados estava envolvida com o mensalão, episódio de 2005; a outra, com a máfia dos sanguessugas, ano seguinte.

 

HORA DA VIRADA


Reviravolta na corrida eleitoral em Porto Alegre.

O prefeito (recandidato) José Fortunati, do PDT e apoiado pelo PMDB, ultrapassou a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB).

Placar da pesquisa do Vox Populi em pontos percentuais: 38 a 31.

 

Adão Villaverde, pretendente do PT, soma 7%.

 

APOIOS DE RISCO

Um “samaritano” chamado Henrique Eduardo Alves.

Decano e líder do PMDB na Câmara, ele costuma proteger – tenta, pelo menos – companheiros da sigla denunciados por desrespeito ao catecismo da ética. Nesse longo caminho, sua ajuda abrange de figurões da República a governantes municipais do Rio Grande do Norte.


No ano passado, defendeu ministros filiados ao PMDB que foram exonerados por desvio de conduta.

 

Em 2012, opera como advogado ad hoc do governador do Rio de Janeiro, peemedebista Sérgio Cabral, filho (foto), acusado de associação com empreiteiro de negócios duvidosos e de comportamento social criticável.


O NEGÓCIO É O SEGUINTE


José Eduardo Cardozo projeta a troca da titularidade da Pasta da Justiça pela toga de ministro do Supremo Tribunal Federal.

 

A ministra da Cultura vai a Cannes (França), neste sábado. Anna Holanda participa da abertura do Festival de Cinema e retorna logo após a exibição do filme A estrada, do brasileiro Walter Salles, concorrente à premiação internacional.

 

François Hollande, presidente da França, e Vladimir Putin, de volta ao Kremlin, participam do Rio+20, em junho, na capital fluminense. Barack Obama, dos Estados Unidos, ainda não confirmou.

 

Em nome da minoria no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) passa a integrar a representação brasileira no Parlamento do Mercosul.

 

Volta-se a falar na fusão PSD-PSB. Essa junção interessa ao presente e ao futuro político dos “donos” das duas siglas: Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo; e Eduardo Campos, governador de Pernambuco.

 

No mês de outubro, mais tardar em novembro, o PMDB oficializa a candidatura de Henrique Eduardo Alves à presidência da Câmara dos Deputados.

 

Para refletir: “Escrever é perigoso” (Carlos Fuentes, escritor mexicano).

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