[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Ações que fazem a diferença | Coluna Responsabilidade Social | O POVO Online
Responsabilidade Social e Ética 16/07/2012

Ações que fazem a diferença

O sucesso de uma ação está definitiva-mente atrelado à participação de todos
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Conceição da Barra, no litoral norte do Espírito Santo, com pouco mais de 28 mil habitantes (IBGE/2010), dá mostras de mobilização social para melhorar a educação e a cultura.


O exemplo não é privilégio do município capixaba, mas ilustra como ações aparentemente simples podem fazer a diferença na qualidade da vida das pessoas.


A cidade integra a Parceria Votorantim pela Educação (PVE), um programa criado pelo Instituto Votorantim em 2002 para estimular o desenvolvimento das comunidades em que o Grupo Votorantim está presente.


Segundo informações do Blog Educação (www.blogeducacao.org.br), veículo de divulgação das atividades do PVE, os educadores de Conceição da Barra se mostraram preocupados em fomentar a leitura no município.


A alegação geral era de que crianças, jovens e adultos eram cada vez mais tentados pelas facilidades tecnológicas, distanciando-se dos conteúdos dos livros, cuja leitura desperta a imaginação e conduz à reflexão.


ESCOTEIROS EM AÇÃO

O sucesso de uma ação está definitivamente atrelado à participação de todos. É isso que une e fortalece a população em torno do seu desenvolvimento social. Em Conceição da Barra, os escoteiros foram os primeiros a se manifestar. Eles já acalentavam a ideia de criar uma feira de livros, mas tinham consciência do tamanho do desafio. Optaram, então, por começar com uma banca para a troca de livros usados.

 

Para viabilizar o projeto, a mobilização cresce. Os escoteiros saem em busca de recursos e os participantes do PVE realizam campanha de doação de livros para abastecer a banca. Eles querem chegar a uma reunião na praça principal da cidade em 15 de agosto próximo para uma grande seleção dos livros arrecadados até aquela data.


Em 7 de setembro, data que comemora a Independência do Brasil, os organizadores pretendem inaugurar a banca de livros e avançar um pouco mais: circular pela cidade, por praças, escolas e festas.


Ao Blog Educação, Dalmar Alcoforado Lacerda, chefe do Grupo Escoteiro Foz do Cricaré, declarou: “A ideia é você levar um livro seu e escolher outro por um valor simbólico de R$ 3 para renovar a leitura e a biblioteca da sua casa. Com o dinheiro arrecadado, queremos criar um fundo para comprar os uniformes de crianças carentes. Jovens escoteiros, entre 15 e 18 anos, serão os responsáveis pela banca, o que também é um ganho, porque eles vão ter que ler para orientar as pessoas, passando a enxergar o livro de uma forma diferente”.


PEÇA, PESQUISA E BIBLIOTECA ITINERANTE

Por obra do poeta Salomão da Silva Pinto, jovens da Associação Esportiva Palmeirinhas, uma das entidades integrantes do PVE, ensaiam uma peça para ser apresentada no dia do lançamento da banca. Essa ação deverá se estender a oficinas futuras de dança de roda, poesia e leitura que serão levadas a escolas de Conceição da Barra. O objetivo é atrair mais participantes para o projeto.

 

Uma pesquisa junto aos estudantes também faz parte dos planos do poeta, que é coordenador do Programa de Promoção de Leitura Plantando Leitores, da Secretaria Municipal de Educação de Conceição da Barra.


Segundo ele, é preciso saber a opinião do aluno sobre a importância da leitura, se ele lê apenas por obrigação ou para adquirir conhecimento, que tipo de literatura gera interesse e se ele conhece a história da cidade e de seus autores.


Outra ação para ampliar o interesse pela leitura é a criação de uma biblioteca itinerante que visitará as escolas que tiverem salas de leitura. Para abastecer a biblioteca, a prefeitura adquiriu recentemente um grande acervo de livros.


Seja com uma banca de livros usados, seja com uma feira de livros em futuro breve, a união de esforços entre os diferentes protagonistas – o instituto social de um grupo empresarial e seus voluntários, funcionários desse grupo; os educadores e os habitantes da cidade; e os órgãos do próprio governo municipal – é digna de registro. A concretização de uma ideia simples, mas que valoriza a educação e a cultura, dá novo sentido à vida em comunidade.

 

Lucila Cano lcano@terra.com.br
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