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Política 01/03/2013

Caneladas no PSB chegam a Leônidas

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Como ingrediente do conflito cada vez mais escancarado que mantém com o grupo dos Ferreira Gomes, o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, investe também contra o ministro dos Portos, Leônidas Cristino (PSB). Que vem a ser o candidato tido como favorito para ter o apoio do governador Cid Gomes (PSB) na sua sucessão, em 2014. Campos, governador de Pernambuco, considera que a medida provisória que muda a gestão dos portos brasileiros tira autonomia do complexo de Suape. Ele foi procurado por trabalhadores que se opõem à iniciativa e há possibilidade até de ir à Justiça contra a iniciativa comandada por ministro do próprio partido que preside. A situação criada é curiosa. Enquanto o Palácio do Planalto vem defendendo Leônidas, nos bastidores, Campos é só críticas ao indicado da parcela cearense do PSB.


DE MÉDIA EM MÉDIA, ENTULHO DE PRIVILÉGIOS VAI SENDO VARRIDO

O fim do 14º e do 15º salários de deputados federais e senadores – e que também atingirá deputados estaduais no Ceará – é a maior jogada de marketing perpetrada até agora pelo novo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Trata-se da reação dele e de seu colega no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar virar a agenda negativa que eles próprios personificam. Receita velha. Quando sob pressão, o parlamento costuma oferecer um pirulito qualquer à opinião pública, para dar a impressão de que o atraso não é tão grande quanto era antes. Marquetagens e pirotecnias à parte, o fato é que essas pequenas conquistas, pouco a pouco, removem o inacreditável entulho do atraso institucional que ainda toma a política brasileira. Independentemente do proveito político que se tenta tirar da situação, chegou ao fim privilégio despropositado e anacrônico, injustificável no Brasil atual. Só não podem desviar o olhar do problema maior, que permanece no lugar de sempre.

 

REFINARIA NO TELHADO

Da conversa do governador Cid Gomes (PSB) com a presidente Dilma Rousseff (PT) saiu-se com a definição de que será necessário um parceiro para pagar parte da conta. Há conversas com chineses e sul-coreanos. Isso quer dizer o seguinte: o sonhado empreendimento está confortavelmente alojado no telhado. Hoje, não está viabilizado. A entrega do terreno, que Cid fará na próxima semana, é inteligente jogada política e simbólica para dizer ao Governo Federal que a parte que cabe ao Estado já foi cumprida. Cabe à União arcar com sua parte do compromisso.

Claro que a refinaria será de monumental importância, mas já há algum tempo que a coluna defende que ela não vale o tamanho do esforço em vão que vem sendo feito. Há 50 ou 60 anos, quando foi pensada, ela representaria uma revolução. Hoje, com similares na Bahia e em estágio mais avançado em Pernambuco e no Maranhão, terá impacto muito menor. Não transformará a economia de forma tão estrutural.


O Ceará está, há tempos, preso ao projeto de desenvolvimento que remonta ao começo do século XX nos países desenvolvidos e, no Sudeste, a meados do século passado. É hora de olhar para frente e inovar. Aquele modelo de industrialização não é mais o único nem o melhor caminho.


O MONOPÓLIO EDUCATIVO DE EDUARDO PAES

Mais conhecido no Brasil como “Banco Imobiliário”, o jogo original tem o nome de Monopoly – “Monopólio”. O objetivo, conforme sugere a denominação, é levar os concorrentes à falência e monopolizar o mercado imobiliário. A Prefeitura do Rio de Janeiro achou a ideia engrandecedora e educativa e resolveu patrocinar uma versão do jogo, intitulada “Cidade Olímpica”, para ser distribuída nas escolas públicas. A brincadeira custou R$ 1 milhão. O Ministério Público achou tudo muito estranho e investiga a aquisição. Em particular por haver alusões a obras da administração – o que configuraria desavergonhada peça de propaganda. Mas o pior é o tipo de valores que se deseja transmitir à garotada: o estímulo à concorrência predatória, ao monopolismo e, sobretudo, a mercantilização de espaços de referência da cidade – no lugar de comprar imóveis em ruas e avenidas famosas, é possível “adquirir” o Corcovado, o Pão de Açúcar, a Clínica da Família, ou os BRTs (linhas especiais de ônibus), por exemplo.

A Secretaria da Educação do Município diz que o jogo ajudará a divulgar a cidade. Pode ser. No caso, que se deixe as escolas fora disso. Ainda assim, já seria discutível como perspectiva de cidade e investimento público. Mas ao menos não meteria a educação nessa história rocambolesca.

 

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AUGUSTO CESAR CARNEIRO COLARES 04/03/2013 08:41
É LUIZIANNE GOVERNADORA CID NO SENADO, DILMA E TEMER PRESIDENTES. EM 2014.....
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Maclima 01/03/2013 19:23
Não faça contorciinismo para provar o que é facilmente contestável por qualquer um, já se vão 10 anos de boicote ao CE pelo governo dos PTRALHAS, mas feito mulher ruim, quanto mais apanha mais gosta a turba continua votando no verme corrupto. XÔ PTRALHAS!
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Saçuober 01/03/2013 17:40
E continua forçando.
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Saçuober 01/03/2013 17:39
As refinarias Premium tem suas localizações criticadas pelos analistas da folha. Mas se você gosta muito do Eduardo Moita, deve ser pelos olhos. Porque dizer que não forçou a barra para concentração de investimentos, é leigo.
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Maclima 01/03/2013 14:32
A piada do dia, Saçouber conta mais uma aí...pelo visto o Eduardo tem boicotado tudo para o CE, pois no governo dos PTRALHAS (Lula e Dilma) só bolsa miséria para cá e mais nada!
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