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O movimento de protesto mundial começou na Tunísia, em janeiro de 2011, inaugurando a primavera árabe, posteriormente, espalhou-se para o Egito e depois para a Espanha dos #indignados e, neste momento, alastram-se os protestos #occupy Wall Street, Los Angeles, New York etc. por várias cidades americanas e outras europeias.
A globalização da economia e da tecnologia permite movimentos sociais que transcendem as fronteiras tão rapidamente quanto as ideias podem encontrar terreno fértil em toda parte: a sensação global de que o sistema falhou e a convicção de que, mesmo vivendo em uma “democracia”, o processo eleitoral não tem acertado a vida das pessoas; pelo menos não sem uma forte pressão das pessoas nas ruas.
Pode-se, contudo, mesmo parecendo caótico e desarticulado, sintetizar a essência destes protestos. É a queda de braço: democracia versus ditadura do capital. Esta primeira estaria ameaçada de extinção? Pouco provável.
Embora haja um silêncio mundial a respeito da força destes movimentos, o protesto social ganha terreno em toda parte e entre os manifestantes da Tunísia, os jovens revolucionários egípcios, os #indignados da Espanha e os manifestantes do movimento #occupy a mesma convicção de que o capital e suas instituições financeiras e políticas estão nas mãos de uma minoria.
De forma genérica, pode-se inferir que apenas 1% da população mundial controla 40% de toda a riqueza e recebe mais de 20% da renda total. Em termos percentuais, significa dizer que o capital recompensa ricamente uma minoria absoluta com seus bônus e 99% da população fica com o ônus de uma vida incerta e precária.
Portanto, há um tema comum, com força conjuntural suficiente para impor-se enquanto movimento mundial: somos 99%, a maioria, e sabemos que há algo errado no nosso sistema. Em todo o mundo, temos recursos subutilizados, as pessoas querem trabalhar e não tem emprego, existem grandes desigualdades, ameaças ao meio ambiente e enormes necessidades não satisfeitas.
Os manifestantes têm sido criticados por não terem uma agenda, mas como maioria frente ao 1% da população, reivindicam o direito a um trabalho decente e a uma economia mais justa. Eles são os 99% que expressam a indignação, a frustração e a única e legítima ocupação da sociedade do povo, para o povo e pelo povo.
Mundo na rede
Mônica tassigny
Atualização: Quinzenalmente às Quinta-feira
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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