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Tinha ainda jovem se dedicado às coisas da Igreja. Gostava de ensinar catecismo para as crianças, de ajudar nas celebrações, de levar a santa de casa em casa no mês de maio. Tentava sempre cumprir o que mandava a santa madre Igreja: ir à missa aos domingos, confessar pelo menos uma vez todo ano, comungar pela Páscoa da Ressurreição, jejuar na Semana Santa, pagar dízimo. Solteira, morando com o pai e a madrasta, também gostava de ajudar os outros. Tomava conta dos dois sobrinhos e sempre que necessário acudia as irmãs nos aperreios para olhar os meninos, que tinha como se fossem filhos.
Mas, o que mais gostava de fazer era ler os livros de orações e os que contavam as histórias de santos. À noitinha, depois da labuta do dia a dia, quando mais sobrava tempo, sentava-se à mesa da sala de visitas, colocava a lamparina próximo e ali ficava lendo os livros já gastos de tanto serem folheados. Tinham sido de sua mãe. Permanecia por ali até o sono chegar. Aqueles eram um dos poucos livros que existiam na casa simples e que ela escondia dentro do baú como se fossem relíquias.
Por isso, quando o livro que contava a vida de Santa Liduína lhe caiu nas mãos, presente do padre da cidade, que havia descoberto o gosto dela pelas histórias, passou a noite em claro até chegar ao último capítulo. Não era um livro igual aos outros. Quando devorou a última página, sentiu que algo em sua vida havia mudado. Virou exemplo de vida. Havia aprendido como não pedir a Deus somente coisas boas, mas agradecer sempre e rogar paciência para suportar todas as dores, seja no corpo ou espirituais. A partir daquele dia, ficou a esperar qual seria o seu sofrimento. Acreditava que, por mais bem que tivesse trazido aos outros, sempre haveria um pecado ou outro que precisava ser perdoado. Senão penaria no purgatório.
Não tinha época em sua vida que não pensasse no sofrimento da santa. Foi assim até o dia em que, curvada por um problema na coluna, sem mais frequentar a igreja e morando de favor na casa da irmã, sonhou que uma mulher chegava na porta da casa, entregava-lhe uma luz que trazia próxima ao peito e dizia: Eu vim trazer as dores do meu sofrimento. E ela, sem dizer nada, recebeu a luz e ficou para si. Chorou ao entender que o seu sofrimento seria viver por muito tempo sem enxergar o suficiente para poder ler, para tomar decisão sobre sua vida, cuidar sozinha de suas coisas. Ficava por ali para escutar as conversas e rir das brincadeiras dos sobrinhos. Dali tirava o pouco da alegria e mostrava isso quando fazia questão de, todos os anos, em agosto, celebrar a vida e agradecer por mais um ano, mesmo que não fosse como ela desejava.
CARIDADE
A AMBULÂNCIA E O IMPROVISO
A saúde não pode parar. Pelo menos é o que se entende pelo estado da ambulância do município de Caridade, que percorria a BR-020 sentido Canindé-Fortaleza no domingo passado. Com o vidro traseiro quebrado, uma janela foi feita no improviso. Jeito estranho de fazer a ambulância ser utilizada pelos pacientes.
LIMOEIRO
AGROECOLOGIA E INTERCÂMBIO
A Caravana Agroecológica e Cultural da Chapada do Apodi vai percorrer vários municípios nordestinos entre os dias 23 e 26 deste mês. O encontro tem por objetivo promover o intercâmbio de experiências do ramo, em preparação ao III Encontro Nacional de Agroecologia. Um dos municípios visitados será Limoeiro do Norte, que tem o trabalho desenvolvido na Comunidade de Tomé, onde foi assassinado o líder comunitário Zé Maria de Tomé.JARDIM
ESCOLA PROFISSIONALIZANTE
A 93ª escola profissionalizante da rede pública estadual será inaugurada hoje, às 17 horas, em Jardim. Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Dr. Napoleão Neves da Luz terá cursos técnicos nas áreas de Agropecuária, Comércio, Eletromecânica e Redes de Computadores. O governador Cid Gomes e a secretária da Educação, Izolda Cela, participam da solenidade, às 17 horas.
SECA
PAISAGEM QUE VAI RENASCER NO SERTÃO
A seca deixou a paisagem esturricada nas estradas cearenses. Na CE-020, entre Santa Quitéria e Varjota, só os juazeiros e as canafístulas dão cor aos terrenos à beira da rodovia. Bom é imaginar que é só chover por lá que as folhas renascerão e o Sertão trocará o tom marrom pelo verde. Assim é a caatinga.
RERIUTABA
O MÉDICO E A COMUNIDADE DE MUFUMBAL
CARIRI
BAILE DE CONFRATERNIZAÇÃO NO NÁUTICO
Tauá receberá nos dias 21 e 22 representantes da Arce. Durante o evento, serão ministradas palestras técnicas para apresentar as áreas de atuação da Arce.
Colaboração: Frederico Fontenele Farias. Para cooperar com a coluna, envie sugestão por email.
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